5 coisas que todo mundo deveria saber antes de nadar em águas abertas

Mulher nadando em águas abertas

Você já quis nadar no mar quando vai à praia ou assiste às travessias aquáticas pela TV? Eu também já senti, mas não foi repentinamente que eu comecei a ir para águas abertas e me aventurar em longas distâncias.

Para chegar nos meus resultados, precisei entender algumas dicas que, pra mim, todo mundo deveria receber para se preparar para o nado. Seja de forma esportiva ou mesmo para nadar sem um rumo definido, é importante saber como fazer isso no mar.


1 – O mar é diferente da piscina

Ao contrário das piscinas, um ambiente normalmente controlado, tanto em distância como pelas condições aquáticas, o mar é completamente imprevisível. Mares, ondas, correntezas, temperatura, peixes, algas, tudo que está presente em águas abertas vai influenciar no seu nado.

Por conta disso, para quem está começando, procure mares mais calmos e com o mínimo de ressaca possível. Tente sempre ter um ponto em terra de referência, tanto para guiar o seu caminho, mas também para caso tenha algum problema, saiba como retornar para as areias. Além disso, para começar com menos esforço e entender o movimento do mar, tente nadar a favor da correnteza e se deixe levar pelas ondas — de forma segura, é claro.

2 – Hidratação e Alimentação

Antes, durante e depois do treino ou prova. Esses são os pilares que quem quer nadar em águas abertas precisa ter em mente sobre alimentação e hidratação. Sobre a segunda, basicamente é sempre importante estar se hidratando, pois vai impedir que ocorra desidratação, além de prevenir que possíveis cãibras aconteçam.

Para os alimentos, minha dica é sempre se alimentar bem cerca de 2 horas antes dos treinos ou competições. Carboidratos, para dar energia durante o treino e auxiliar na recuperação, e alimentos leves são as melhores opções para se preparar. Também vale a pena consumir frutas como um pré-treino, justamente por ser um carboidrato de baixo teor calórico.

Dependendo da duração do treino, é ideal deixar uma reposição hídrica e de carboidratos na areia, próximo ao local da prática. Recomenda-se fazer essa realimentação de nutrientes a cada 45 minutos dentro do mar.

No pós-treino, para recuperação de energia e da musculatura, o ideal é consumir uma fonte de carboidratos, de proteína, além de se reidratar, dentro da primeira meia hora. A refeição principal, seja ela o café da manhã, almoço ou jantar, deverá ser realizada entre 2 à 4 horas depois da prática esportiva.

Mas é sempre importante consultar um nutricionista para te dar a guia alimentar específica para o seu propósito de treino!

3 – Entenda seus limites

Como disse lá em cima, é bem diferente você nadar em uma piscina fechada para as águas abertas. Muitas vezes, por conta da imprevisibilidade que o mar nos traz, é muito mais difícil de começar a nadar.

Por isso, vá aos poucos, sem querer já fazer a metragem que você está acostumado a realizar em piscinas, pois, às vezes, isso vai ser ainda mais difícil, demorado e cansativo de se fazer. Também não tente já aplicar o ritmo mais veloz que você conseguir, pois nem sempre isso é o melhor.

Vá devagar, entendendo e conhecendo o seu corpo e sua mente, percebendo como ele reage às condições do mar.

4 – Não nade sozinho

É sempre importante, principalmente nesse seu começo, nadar acompanhado de alguém, seja um amigo ou um colega de treinos. Isso porque, por não estar acostumado com águas abertas, coisas inesperadas podem acontecer, e não ter para quem pedir ajuda pode fazer com que uma situação contornável torne-se algo desesperador. Também é sempre mais legal estar acompanhado de alguém para treinar, não é?!

Mas se precisar ir sozinho, pelo menos avise alguém na praia, seja um salva-vidas ou um turista. É importante pois, caso aconteça algo, essa pessoa de fora pode te dar um suporte necessário, evitando, por exemplo, um afogamento.

5 – Aprenda com sua respiração

Além de nadar acompanhado, outra tática para evitar ao máximo o afogamento é você entender a melhor forma de respirar dentro das águas. Saber controlar os momentos em que se pode ou não expirar e, principalmente, manter a calma nesses momentos, é essencial para continuar praticando em águas abertas.

Outra dica é sempre tentar praticar a respiração bilateral. Geralmente, quando estamos em piscinas, temos um lado preferido para fazer nossa respiração. Digamos que seja virar a cabeça para o lado esquerdo. Agora imagina no mar, com as ondas vindo justamente dessa direção? Fica muito mais difícil de conseguir respirar. Por isso, conseguir trocar o lado da respiração vai te beneficiar e muito na natação em águas abertas.


Depois dessas dicas, você já pode começar a nadar em águas abertas de forma mais segura e saudável. E por que não começar na Travessia Poliana Okimoto? Tem distâncias para todos os tipos de atletas, dos iniciantes ao mais experientes!

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